segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Árvores






















Sempre admirei as árvores.
Há pequenas, médias, grandes e há, também, as enormes; há as que no Outono e no Inverno se despem totalmente das suas folhas e as que resistem durante todo o ano.
Há de todos os feitios: mais esguias roçando o céu e as mais redondas de copa que são um regalo para a vista.
E todas elas são fundamentais para o Homem: purificam o ar, servem para aquecer nas noites e dias frios de Inverno e com elas se fazem, ainda, mil e uma coisas. Vejam só...até o papel, no qual escrevi o rascunho do que agora estão a ler, é feito com o seu corpo ! Corpo que verga, ora suave ora violentamente; corpo que vibra produzindo verdadeira música quando o vento forte trespassa a sua folhagem; corpo que se agarra à terra mas que se alonga projectado no céu; corpo que aninha outros seres vivos, sendo aconchego ideal para os abrigar e lhes dar vida.
Sempre admirei as árvores !
Porquê, finalmente?
Porque até na morte são grandes. São tão grandes que me apetece dizer como a também grande Palmira Bastos disse:- " As árvores morrem de pé".

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